Em busca da eficiência
Na cadeia logística industrial, o suprimento de matérias primas e a distribuição de produtos envolvem, via de regra, o transporte de mercadorias. No comércio, que é a extensão da indústria, o transporte na recepção e distribuição é fundamental. Na prestação de serviços, em muitos casos, o deslocamento de pessoas se faz necessário. Estima-se que o custo de transporte represente 10% de nosso PIB.
Num mundo onde a palavra de ordem é racionalização, estoque zero, just-in-time, competitividade acirrada e exigência de qualidade elevada, o transporte representa um grande desafio de eficiência. Por sua natureza de distribuição espacial que geram dificuldades de planejamento e controle, a área tem sido renegada a um segundo plano. Entretanto, atualmente, constitui-se na maior oportunidade de redução de custos e melhoria de qualidade.
Por outro lado, a pesquisa e o desenvolvimento de soluções e tecnologias na área de geoinformação e algoritmos possibilitam a representação mais realista dos problemas complexos de distribuição física encontrados no dia-a-dia.
Além da área privada, onde o uso da roteirização é nitidamente aplicável, no setor público, também existem várias aplicações, podendo ser citadas:
- Planejamento de redes de transporte de carga e passageiros;
- Programação de veículos para execução de serviços públicos;
- Serviço de informação a usuários de transporte;
- Estudos de logística de atendimento aos cidadãos, como transporte escolar ou especial.
Os problemas de roteirização
Dentro de uma visão mais restrita, define-se roteirização como o processo de definição de roteiros, ou itinerários. Neste caso, a determinação do melhor caminho é matematicamente exata.
Porém, a roteirização, no sentido mais amplo, pode ser entendida como uma otimização da programação operacional de um ou mais veículos. Este processamento se aplica tanto a rotas urbanas como rodoviárias e o resultado consiste na alocação racional de serviços de transporte (coleta e/ou entrega) à frota e a definição dos itinerários (roteiros), com a conseqüente ordem de atendimentos a serem realizados. Quando o horário para atendimento de determinado cliente é limitado, por exemplo, entre 8h e 12h, o problema é denominado de programação com janela de tempo.
O objetivo da otimização compreende a minimização da distância percorrida, do tempo despendido ou do custo de operação, considerando restrições, como horários de atendimento impostas pelos clientes ou restrições de circulação e estacionamento de veículos.
Outras restrições estão relacionadas à disponibilidade de frota por tipo e capacidade dos veículos, duração máxima da jornada de trabalho de motoristas, questões de segurança ou conforto, etc.
As grandes quantidades de serviços a serem programados levam a um problema difícil de ser solucionado por um ser humano (despachador). Geralmente, são adotadas formas alternativas, tais como de programação por faixas de CEP ou áreas de distribuição e rotas predefinidas. Além disso, muitas vezes se delega ao motorista definir seu roteiro. Isso leva a um grande tempo de “programação” e à adoção de roteiros ruins.
Do ponto de vista de mode-lagem matemática, este tipo problema é bastante complexo, não existindo algoritmos de solução rápida e exata que considerem todas estas variáveis. Desta forma, as soluções adotadas são algoritmos heurísticos (não otimizadores do ponto de vista matemático, mas que produzem soluções próximas de ótimas).
Aplicações
Considerando a roteirização no sentido mais restrito de determinação de caminhos, os algoritmos permitem subsídio para sistemas LBS, como buscar o ponto de serviço mais próximo, ou como chegar a este ponto. Também se aplica ao cálculo de custos de transporte, a fim de programar ou aferir despesas com combustíveis, tempos de viagem, despesas com pedágios ou mesmo a remuneração de frete.
Já no sentido de roteirização mais amplo, empresas e órgãos, privados ou públicos, enfrentam, no dia-a-dia, problemas que envolvem a alocação e programação de veículos para atendimento dos serviços, no que tange à montagem da carga de cada veículo, seu despacho e definição das respectivas seqüências e horários programados.
Os diferentes problemas de programação de veículos podem ser classificados em três grupos, segundo a finalidade do serviço:
- Coletas e entregas de cargas;
- Transporte de passageiros;
- Prestação de serviços.
No transporte de passageiros, pode-se citar o transporte escolar, de pessoas com necessidades especiais, serviços de fretamento de ônibus para transporte de funcionários de empresas, sistemas de táxi, etc.
No caso de prestação de serviços, incluem-se visitas de técnicos de assistência técnica, manutenções prediais ou industriais, visitas de vendedores ou representantes, e outros do gênero.
Porém, o uso mais comum refere-se ao caso dos serviços de transporte de cargas, que envolvem atividades de coleta e entrega de cargas como:
- Entrega domiciliar de mercadorias, incluindo pedidos por telefone ou internet;
- Distribuição de alimentos, bebidas, cigarros, etc, ao varejo;
- Entrega diária de jornais;
- Transporte de valores;
- Transporte de concreto usinado;
- Distribuição domiciliar de gás engarrafado;
- Coleta e entrega de correspondências;
- Serviços de coleta e entrega de encomendas em meio urbano, por empresas de transporte e despacho de carga parcelada, a longa distância;
- Coleta de lixo domiciliar, hospitalar e industrial.
Perspectivas
O mais importante é que este tipo de tecnologia está disponível. Embora ainda existam dificuldades com atendimento a todas restrições, disponibilidade de mapas digitais detalhados e com informações necessárias, atualmente conta-se com vários softwares de mercado, serviços pela internet ou mesmo já alguns sistemas embarcados que tornam este recurso de eficiência uma realidade.
Cássio Fernando Rossetto, diretor Geologística Consultoria e Desenvolvimento de Sistemas Ltda
quinta-feira, 12 de maio de 2011
Caracteristicas do transporte de produtos perigosos
O transporte rodoviário de produtos perigosos por vias públicas, é disciplinado pelo Decreto no 96.044, de 18 de Maio de 1988, e o transporte ferroviário de produtos perigosos, pelo Decreto 98.973, de 21 de fevereiro de 1990 (alterados pelo Decreto 4.097 de 23 de Janeiro 1990). Esses Decretos são complementados pelas Instruções aprovadas pela Resolução ANTT no 420, de 12 de Fevereiro de 2004, e suas alterações (Resoluções ANTT nº 701/04, nº 1.644/06, nº 2.657/08 e nº 2.975/08), sem prejuízo do dispostos em legislação e disciplina peculiares a cada produto.
A Portaria MT 349/02 aprova as Instruções para a Fiscalização do Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos no Âmbito Nacional.
O Decreto–Lei 2.063, de 06 de outubro de 1983, dispõe sobre multas a serem aplicadas por infrações à regulamentação para o transporte rodoviário de cargas ou produtos perigosos.
A Resolução ANTT nº. 1.573, de 10 de agosto de 2006, institui o regime de infrações e penalidades do transporte ferroviário de produtos perigosos.
A Resolução ANTT nº 420/04, dentre outras exigências requeridas para a realização dessa atividade, dispõe sobre:
Classificação (do Capítulo 2.0 até o 2.9);
Relação de Produtos Perigosos (Capítulo 3.2);
Provisões Especiais Aplicáveis a Certos Artigos ou Substâncias (Capítulo 3.3);
Produtos Perigosos em Quantidade Limitada (Capítulo 3.4),
Disposições Relativas a Embalagens e Tanques e Exigências para Fabricação (Partes 4 e 6);
Marcação e Rotulagem (Capítulo 5.2);
Identificação das Unidades de Transporte e de Carga (Capítulo 5.3);
Documentação (Capítulo 5.4);
Prescrições Relativas às Operações de Transporte (Parte 7).
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A Portaria MT 349/02 aprova as Instruções para a Fiscalização do Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos no Âmbito Nacional.
O Decreto–Lei 2.063, de 06 de outubro de 1983, dispõe sobre multas a serem aplicadas por infrações à regulamentação para o transporte rodoviário de cargas ou produtos perigosos.
A Resolução ANTT nº. 1.573, de 10 de agosto de 2006, institui o regime de infrações e penalidades do transporte ferroviário de produtos perigosos.
A Resolução ANTT nº 420/04, dentre outras exigências requeridas para a realização dessa atividade, dispõe sobre:
Classificação (do Capítulo 2.0 até o 2.9);
Relação de Produtos Perigosos (Capítulo 3.2);
Provisões Especiais Aplicáveis a Certos Artigos ou Substâncias (Capítulo 3.3);
Produtos Perigosos em Quantidade Limitada (Capítulo 3.4),
Disposições Relativas a Embalagens e Tanques e Exigências para Fabricação (Partes 4 e 6);
Marcação e Rotulagem (Capítulo 5.2);
Identificação das Unidades de Transporte e de Carga (Capítulo 5.3);
Documentação (Capítulo 5.4);
Prescrições Relativas às Operações de Transporte (Parte 7).
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Legislação e meio ambiente
As 17 Leis Ambientais do Brasil
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RANKING DOS 20 MAIORES ARMADORES DO MUNDO
Abaixo se encontra o ranking das 20 maiores empresas de
navegação do mundo, note que já consta a recente fusão da Maersk com a
Sea-Land. Esta fusão, como outras que
ocorreram nos últimos anos, não traz
risco de monopolização da atividade de carregamento de containeres uma vez que,
as 10 maiores empresas de navegação do mundo detêm menos de 50% do tráfego.
Existem muitas empresas regionais ou de nicho que operam com eficiência em
mercados com os quais os grandes não se preocupam muito. Não existe ainda nenhum
trade importante aonde alguma linha tenha uma presença
dominante.
O negócio da navegação, atualmente, tem muito a ver com
corte de custos o que, todavia vai depender de volume uma vez que, quanto maior
o volume carregado, maior a tendência de cair os custos por unidade. Isto
explica o porquê do aparecimento de super navios de até 6, 600 teus de
capacidade nominal os quais ainda não atracam nos portos da América do Sul.
Acontece que, para carregar maiores volumes, os armadores precisam providenciar
mais capacidade, por isso que não surpreende a ninguém o fato de muitos tráfegos
estarem com overcapcity, competição ferrenha e fretes
baixos.
A situação acima descrita resulta num círculo vicioso tipo
“necessidade de cortar custos – aumentar volume – construir navios maiores –
criar excesso de capacidade – lutar com a concorrência – gerar uma situação de
fretes baixos – necessidade de cortar custos…”
É óbvio que sobreviverão apenas
os mais fortes, os quais procurarão alianças, o que já vem acontecendo
muito nos últimos anos, mas, os embarcadores não têm porque temer uma situação
de fretes altos porque o círculo vicioso esta aí. Até mesmo os fretes de
exportação que tem subido ultimamente no Brasil não estão alcançando níveis
absurdos se considerarmos que os mesmos desceram muito nos últimos quatro
anos.
SAIBA
QUEM SÃO OS 20 MAIORES ARMADORES
DO MUNDO (FULL CONTAINER
VESSELS):
QUEM SÃO OS 20 MAIORES ARMADORES
DO MUNDO (FULL CONTAINER
VESSELS):
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FROTA TOTAL
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Fonte
- Novembro 2009
FROTA TOTAL
EMPRESA
RANK 2009 (2010)
TEUS
MOVIMENTADOS
MOVIMENTADOS
SHIPS
Maersk
Sealand
Sealand
1
(1)
(1)
580,45
237
Evergreen/Uniglory
Marine
Corp
Marine
Corp
2
(2)
(2)
336,994
126
P&O
Nedlloyd
Nedlloyd
3
(3)
(3)
275,108
113
Mediterranean
Shipping
Co
Shipping
Co
4
(4)
(4)
242,096
140
APL
5
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214,814
81
Hanjin
Shipping Co[2]
Shipping Co[2]
6
(5)
(5)
214,105
66
Cosco
Container Lines
Container Lines
7
(7)
(7)
194,891
118
NYK
Line
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8
(8)
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152,477
73
Zim
Israel Navigation
Israel Navigation
9
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139,691
78
CMA-CGM
The French Line
The French Line
10(12)
138,840
77
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Ships
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11
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Mitsui
OSK Lines
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14
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China
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15
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(19)
110,514
76
Yangming
Marine
Transport Corp
Marine
Transport Corp
16
(14)
(14)
109,020
43
K
Line
Line
17
(16)
(16)
108,618
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Hapag-Lloyd
18
(17)
(17)
90,390
23
Compania
Sud
Americana de Vapores
Sud
Americana de Vapores
19
(20)
(20)
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United
Arab
Shipping Co[3]
Arab
Shipping Co[3]
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(18)
(18)
67,165
46
Fonte
- Novembro 2009
- Novembro 2009
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